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A “lesão do pão de queijo” é um acidente doméstico mais comum do que parece. Ele acontece quando alguém tenta separar pães de queijo congelados com uma faca — e a lâmina escorrega, perfurando a palma da mão ou os dedos. Em situações mais graves, o corte atinge tendões ou nervos, exigindo cirurgia e podendo deixar sequelas permanentes. Neste artigo, você vai entender o que é essa lesão, por que ela acontece, os sinais de alerta e, principalmente, como evitar esse tipo de acidente na cozinha . O que é a “lesão do pão de queijo”? A expressão refere-se a um tipo de acidente em que, ao tentar separar dois ou mais pães de queijo congelados usando uma faca. Por estarem rígidos e duros, é comum que a faca deslize repentinamente e perfure a mão que está segurando o alimento. Em muitos casos, o ferimento é mais grave do que parece à primeira vista. A lâmina pode: cortar a pele profundamente, atingir tendões responsáveis pelo movimento dos dedos, lesionar nervos que garantem sensibilidade, causar perda de força ou dificuldade para movimentar a mão. Ferimentos assim exigem avaliação imediata com especialista em Cirurgia da Mão. Por que isso acontece? Alimento congelado e rígido Pães de queijo congelados são duros e resistentes. Para separá-los, é comum aplicar força excessiva — o que aumenta a chance de a faca escorregar de forma imprevisível. Falta de apoio adequado Muitas pessoas seguram o alimento na mão ou apoiam em superfícies instáveis, aumentando o risco de a faca escapar. Uso de faca em situação inadequada Não existe maneira segura de separar alimentos congelados grudados com faca. O risco de acidente é sempre alto. Pressa e distração Como ocorre no dia a dia da cozinha, acidentes são mais comuns quando a pessoa está apressada ou com a atenção dividida. Principais sintomas de alerta Após o corte, procure observar: Sangramento intenso ou difícil de controlar Dor aguda no local Exposição de tecidos profundos (gordura amarelada ou tendão branco) Perda de sensibilidade na ponta dos dedos Dificuldade em dobrar ou esticar um ou mais dedos Inchaço ou hematoma persistente Qualquer alteração de movimento ou sensibilidade indica possível lesão de tendão ou nervo e exige avaliação médica urgente. Quando buscar ajuda médica? Procure atendimento emergencial se: Se houver exposição de tendões, gordura ou osso, Se existir perda de sensibilidade, formigamento ou dormência, Se você não conseguir movimentar os dedos normalmente, Se o corte for profundo ou tiver sangramento intenso. Quando o corte atinge estruturas importantes da mão, como tendões ou nervos, é muito importante tratar rápido. Quanto mais tempo demora para receber o cuidado certo, maior a chance de o dedo não voltar a mexer ou sentir normalmente. Como evitar esse tipo de lesão? Aqui vai a recomendação mais importante: Nunca use faca para separar alimentos congelados e grudados. Não existe forma segura. O risco de acidente é muito alto. Em vez disso: Deixe descongelar alguns minutos antes de separar Armazene o alimento de modo que as porções não grudem entre si Use espátulas ou utensílios sem lâmina Compre versões já separadas em porções individuais A prevenção é, de longe, a forma mais eficaz de evitar lesões graves. Riscos de não tratar adequadamente Quando um corte profundo na mão não é avaliado por especialista, podem ocorrer: Limitação de movimento dos dedos Perda parcial ou total de sensibilidade Dificuldade para realizar tarefas simples, como digitar ou segurar objetos Dor crônica Infecções Em casos extremos, risco de amputação de parte do dedo Impacto direto na função da mão dominante, prejudicando trabalho e rotina Cuidar bem da mão após uma lesão é essencial para preservar qualidade de vida. Se você já sofreu um corte desse tipo e está com dor persistente, dormência ou dificuldade de movimento na mão ou dedos, uma avaliação com especialista em mão é essencial. Atender adequadamente logo no início melhora muito os resultados. Cirurgia da Mão e Microcirurgia em São Paulo | Dra. Fernanda Ávila Se você sofreu um corte desse tipo, percebeu dormência, dificuldade de movimento ou suspeita de lesão de tendão ou nervo, é fundamental buscar avaliação especializada. A Dra. Fernanda Ávila é ortopedista e especialista em Cirurgia da Mão, com atuação focada em diagnóstico, tratamento e reabilitação de lesões traumáticas, degenerativas e funcionais da mão e do punho. Com formação sólida, experiência clínica e abordagem centrada no paciente, oferece um cuidado preciso, ético e individualizado — sempre priorizando preservação funcional e recuperação completa. Acesse esse link e marque sua consulta! E continue acompanhando nossa central educativa.

A síndrome do túnel do carpo é uma das causas mais frequentes de dor, formigamento e perda de força nas mãos. Ela aparece quando o nervo mediano — responsável por movimentos finos e sensibilidade nos dedos — sofre compressão ao passar pelo túnel do carpo, uma estrutura estreita localizada no punho. Esse aperto progressivo pode alterar a sensibilidade dos dedos, prejudicar tarefas simples do dia a dia e, quando não tratado adequadamente, levar à perda permanente de força na mão. Nos últimos anos, a condição se tornou ainda mais comum devido ao aumento de atividades repetitivas, como digitação prolongada, uso contínuo de telas e trabalhos que exigem movimentos manual repetidos. Neste artigo, você entenderá como a síndrome se manifesta, quais são os sintomas que merecem atenção, como é feito o diagnóstico e quais são as opções de tratamento disponíveis. O que é a síndrome do túnel do carpo? O túnel do carpo é uma passagem estreita localizada no punho, formada por ossos e por um ligamento espesso que funciona como um “teto”. Dentro desse túnel passam nove tendões responsáveis pela flexão dos dedos e, junto com eles, o nervo mediano. Quando há aumento de volume dentro dessa estrutura — por inflamação, esforço repetitivo, retenção de líquidos ou até alterações anatômicas — o espaço disponível diminui e o nervo começa a sofrer compressão. Essa compressão progressiva é o que dá origem aos sintomas clássicos da síndrome, principalmente à noite ou ao realizar atividades repetitivas. Em fases mais avançadas, o próprio músculo da base do polegar pode começar a perder força e volume. Quais são os sintomas mais comuns? O primeiro sinal costuma ser um formigamento persistente no polegar, no indicador e no dedo médio, como se a mão estivesse “dormindo”. Com o passar das semanas, a sensação de dormência se torna mais contínua e passa a interferir em atividades simples como segurar talheres, segurar o celular ou digitar. Muitas pessoas descrevem episódios de dor que irradiam do punho para o antebraço, sensação de “choques”, perda de precisão para movimentos finos e queda de objetos sem perceber. À noite, é comum acordar com a sensação de mãos inchadas ou dor intensa ao tentar esticar o punho. Quando esses sintomas se tornam frequentes, é um alerta importante: significa que o nervo já está sendo comprimido há mais tempo do que deveria. Como é feito o diagnóstico? O diagnóstico começa com uma avaliação clínica detalhada. O especialista observa a distribuição do formigamento, analisa a força dos músculos da mão e verifica sinais típicos de compressão nervosa. Em alguns casos, exames complementares — como ultrassom ou eletroneuromiografia — podem ajudar a confirmar o grau de acometimento do nervo. O mais importante é identificar a síndrome ainda nas fases iniciais, quando o tratamento tende a ser mais eficaz e a recuperação, mais rápida. Quanto mais tempo o nervo permanece comprimido, maior a chance de sequelas. Tratamento: o que realmente funciona O tratamento depende da intensidade dos sintomas e do grau de compressão do nervo. Nas fases iniciais, mudanças simples na rotina podem trazer alívio significativo. Reduzir atividades repetitivas, ajustar a postura ao computador e fazer pausas durante o dia diminui a irritação do nervo. Em alguns casos, o uso de uma tala para manter o punho em posição neutra durante a noite ajuda a reduzir o formigamento e melhorar o sono. Para quadros persistentes, o médico pode indicar tratamentos como fisioterapia, medicamentos ou infiltrações, que reduzem a inflamação local. Esses métodos têm boa resposta quando o nervo ainda não apresenta sinais de sofrimento prolongado. Quando há perda de força, dormência constante ou falha dos tratamentos iniciais, a cirurgia pode ser indicada. O procedimento consiste em liberar o túnel do carpo, aumentando o espaço para o nervo e interrompendo a progressão dos sintomas. É uma cirurgia rápida, com excelente taxa de sucesso quando realizada por um especialista em mão. Por que tratar cedo é tão importante? Quando o nervo mediano permanece comprimido por muito tempo, ele começa a perder função. Isso explica por que algumas pessoas deixam de sentir objetos com a ponta dos dedos ou percebem que não conseguem mais realizar movimentos finos como antes. Quanto mais cedo o tratamento é iniciado, maiores são as chances de recuperação total da sensibilidade e da força da mão. Ignorar o problema ou “esperar melhorar sozinho” pode levar a sequelas permanentes. Cirurgia da Mão em São Paulo | Dra. Fernanda Ávila A síndrome do túnel do carpo é uma condição tratável — e, quando diagnosticada precocemente, a recuperação costuma ser rápida e completa. Para isso, é fundamental contar com a avaliação de uma especialista em mão. A Dra. Fernanda Ávila é médica ortopedista com especialização em Cirurgia da Mão e Microcirurgia , atuando em São Paulo. Seu trabalho é focado no diagnóstico preciso, no cuidado individualizado e em tratamentos atualizados para doenças e lesões que afetam a mão e o punho. Com uma abordagem acolhedora e técnica, a Dra. Fernanda acompanha cada paciente de forma próxima, priorizando alívio dos sintomas, recuperação funcional e prevenção de complicações. Se você apresenta formigamento, dor ou perda de força nas mãos, agende sua consulta e cuide da saúde das suas mãos com quem realmente entende do assunto.
